O que a Copa do Mundo nos ensina sobre emoções?

O Brasil anseia desentalar o grito de: HEXACAMPEÃO MUNDIAL! Porém, não foi desta vez. O país vai completar, pelo menos, 24 anos sem ganhar uma Copa do Mundo. O evento mobiliza a nação e desperta muitas emoções em nós, torcedores. Como você se sentiu durante a disputa pela taça no Qatar? Hoje vamos falar sobre o que a Copa nos ensina sobre emoções.

Emoções à flor da pele na Copa do Mundo e na vida

Esperança, engajamento, ansiedade, frustração, alegria, tristeza, raiva. Essas são apenas algumas das emoções que um torcedor experimenta durante um torneio importante. Todas as emoções humanas são legítimas e valiosas – positivas e negativas, sem exceção.  Mas não se trata apenas de futebol, não é?

Aprender a digeri-las e gerenciá-las é fundamental. Não apenas para um convívio saudável com nossos pares, mas para o nosso próprio bem-estar. Portanto, vamos refletir sobre o que aprendemos com a Copa do Mundo.

Motivação

Para concretizarmos objetivos, precisamos de motivação. 

Essa emoção permite o investimento pessoal, o foco e a constância. A ideia de “treino” pode ser aplicada a diversas situações. Estudar, crescer no trabalho, cuidar da saúde, cultivar relações, exercitar o autoconhecimento. Nada se alcança da noite para o dia, e um tiro de esforço insustentável em médio e longo prazo não é suficiente. Isso serve para a Copa do Mundo e para nossa vida, seja ela fácil, seja difícil. Aliás, não tema os momentos difíceis

É a rotina que traz resultados. Assim, defina quais são suas prioridades, mantenha em mente por que as escolheu (ou, como dizem: lembre-se de por que começou) e motive-se para se dedicar a elas. Porém, tome cuidado: esse investimento deve ser feito sempre com respeito pelos próprios limites

A alimentação, o sono, o movimento e o silêncio, por exemplo, formam os 4 Pilares da Saúde e não devem ser negligenciados, assim como o lazer, o descanso e as relações pessoais.

Frustração

Nem sempre se ganha, nem sempre se conquistam objetivos. Sabemos que nossa Seleção se esforçou e entregou o melhor de si, mas não foi dessa vez que conquistamos o título de hexacampeão na Copa do Mundo. Então, a frustração aparece. Permita-se sentir. Aliás, se você gosta de ler, recomendo a leitura do livro “Permissão para sentir”, de Marc Brackett.

Emoções sufocadas podem cobrar um preço alto mais adiante. No entanto, não podemos nos estufar de emoções negativas: é preciso digeri-las. Reconheça o sentimento, procure entendê-lo e, então, trabalhe a si mesmo para gerenciá-lo. 

Felicidade e plenitude não são a ausência de experiências e emoções negativas. São autoconhecimento, respeito por si mesmo e por suas vivências, relações saudáveis. E até para esse último ponto a digestão e a gestão de sentimentos é importante. 

Afinal, estufado de frustração, você pode acabar não sendo a sua melhor versão nos relacionamentos pessoais e profissionais.

Respeito e torcida pelo outro

Não somos uma ilha. Afinal, vivemos em sociedade, e nossas relações têm impacto direto sobre nossa saúde mental e mesmo física. O outro, ainda que seja um adversário, não é um inimigo. Assim, precisamos cultivar o respeito pelo próximo, além de nos posicionarmos em defesa de recebermos respeito. E podemos dar ainda mais um passo: torcer pelo outro.

Por exemplo, depois da eliminação do Brasil na Copa do Mundo, poderíamos torcer para o Marrocos, primeiro país africano a chegar até as semifinais, ou pela Argentina, nossa hermana latino-americana. Ou talvez você simpatize com a Croácia ou a França. Não importa: vibrar pelo outro também nos faz bem. 

Cultive a alegria pelo seu colega de trabalho que conseguiu a promoção, pelo primo que construiu um casamento amoroso e saudável, pela amiga que comprou seu primeiro carro. Assim, você também vai ser mais feliz.

Calma sob pressão

É urgente que a humanidade reveja a forma como lida com o outro. Parece que estamos esquecendo que nossos pares também são pessoas, com potências e limites. Pressões como assédio moral no ambiente de trabalho, por exemplo, têm sido comuns. Isso não é saudável, e ninguém deveria ser submetido a isso.

No entanto, a vida, ainda que sem situações de abuso, também pressiona. Desafios, problemas e tragédias são naturais e inevitáveis. Para lidar com isso, é preciso exercitar a calma sob pressão, de forma que possa pensar claramente e entregar sua melhor performance.

Na Copa do Mundo, o técnico da Inglaterra, Gareth Southgate, escolheu como batedores de pênaltis não os jogadores com chutes necessariamente mais precisos, mas aqueles que haviam mostrado, em testes psicológicos, maior capacidade de manter a calma sob pressão. Essa foi uma decisão interessante, que nos convida a pensar a respeito da importância de desenvolver essa habilidade.

Engajamento

O engajamento relaciona-se com a esperança e a motivação (releia o tópico mais acima). Para nos investirmos num projeto, numa relação ou até num tratamento de saúde (física ou mental), por exemplo, precisamos acreditar no seu potencial. A vida nos exige presença, seja nos treinos rotineiros, seja nas partidas decisivas. 

Assim, não perca tempo com o que lhe é indiferente. Priorize o que te faz vestir a camisa de verdade. Plenitude também é sobre reconhecer e favorecer aquilo que faz sentido. Família, trabalho, amizades, hobbies, ideais, estilo de vida. Com o que você se engaja de verdade? Se existe algum aspecto com o qual você não está tão envolvido, mas do qual não quer – ou não pode – abrir mão, tente mudar seu olhar a respeito. Não naturalize a indiferença.

Sempre haverá outra Copa do Mundo

A gente não precisa acertar de primeira, nem ganhar todas. Não deu certo? Tente outra vez. Enquanto houver vida, haverá chances. Então, vista a camisa e ponha seu time em campo de novo, de novo e de novo. Errou na escolha profissional? Procure outro caminho. 

A relação não está dando certo? Pense no que pode fazer a respeito ou encerre o que não faz mais sentido, mantendo-se aberto para amar de novo. Não conseguiu largar um vício? Não é uma sentença, você continua tendo potencial para realizar isso mais adiante. Ainda não conseguiu transformar seu estilo de vida? Não perca a esperança. Como diria nosso sábio Raul Seixas, tente outra vez. Que tal ouvir a música e entrar nesse clima?

E se você quer um caminho pra trilhar em busca da sua melhor versão, eu te convido a conhecer o Invicta, a Plataforma de Desenvolvimento Pessoal do Vida Veda. No Invicta eu tenho um encontro marcado com você semanalmente para entregar ferramentas práticas para você ser você ter direcionamento prático para alcançar e manter a melhor versão da sua saúde! Para saber mais, clique aqui

Abraços e lembre-se sempre: SAÚDE É LIBERDADE!

Matheus

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